04 maio 2008

Nas costas dos outros...

Mas se eu estou a fazer uma política de direita, para que é que o eleitorado precisa de votar nos partidos de direita ? - parece perguntar o pobre Brown depois de ter sofrido uma derrota eleitoral vergonhosa nas ultimas eleições autárquicas do Reino Unido.
Estás a ver, oh Sócrates, no dia em que a oposição à tua direita não seja formada exclusivamente por arrivistas diletantes e damas de ferro oxidado ? Ainda passas para terceiro lugar no espectro político, sujeito a ter de fazer alianças com o Pê Cê ou, pior ainda, a ter de legalizar a marijuana para obter o acordo do Bloco. Ah, sorte malvada...

14 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

O deserto à direita é grande.Já todos têm o que queriam$. A oxidação faz o resto...

astracan disse...

A direita começa aonde? no PS? Inclusivé ou exclusivé? Antes de mais é preciso decência e competência. Esta última baseia-se no ensino... A primeira, pelo andar da carruagem(do TGV, claro!) e outras golpadas descaradas, escamoteadas e impunes, é uma miragem.
Uma miragem oxidada, digamos...

Zé Leonel disse...

Achei interessante essa parte do legalizar a marijuana, isso é onde?

astracan disse...

Quanto à D. Maria Joana, já há tanto tempo a cuidar da boa disposição de fatia tão alargada da população, o mínimo que se deveria fazer era conceder-lhe, pelo menos, o visto de residência!

Anónimo disse...

Tomai atenção jovens, nota-se bem esse correr de pena entaramelado. O Capital disponibiliza-vos esses alienadores, para a vossa fraqueza de espírito aumentar.

É por estas e por outras, que não podemos contar com a pequena burguesia, estão sempre distraídos e perdidos.

Tiago Serpa disse...

Ouvimos senhor.

Anónimo disse...

Camarada Calimba, sou uma senhora.
Já participou, entretanto, em alguma manifestação?
Estou a ver, continua agarrado ao benfas e às soap operas da bbc.

Tiago Serpa disse...

Aqui onde estou nao se ve benfica, ve se futebol. E operas por enquanto nao me atrai.

Mas prometo que quando arranjares um nome vou comer coratos e beber um penalti ao som da carvalheza e que nao grito SLB inves de PCP.

ortega disse...

Tirando o lumpen já só existe pequena burguesia. O operário é uma figura mítica do século passado.

Anónimo disse...

Camarada Calimba, cuidado com os couratos e penaltis, faz-lhe mal ao colesterol e engorda (eu não suporto cockney, na mesma medida do V. sotaque da linha).

Essa música é um hino à fraternidade e amizade, que une todos os comunistas e outros democratas… Seja sempre bem-vindo, mas desconfio que ainda está na fase novelesca, é capaz de não aguentar.

O Camarada Ortiga só vê o seu umbigo, nem repara na crise agro-alimentar que está a atingir milhões de seres humanos. Isto significa fome.

O que dizer do operador de tele-marketing, caixa de supermercado, cantoneiro de limpeza e outros "técnicos" qualificados e bem remunerados? Pertencem de certeza à pequena burguesia. Aliás, eles não vivem na Lapa, porque desenvolveram um mau gosto, impossível de corrigir.

E o que dizer, de pequeno burgueses que continuam a escrever “vila vissosa”? Imbecis.

ortega disse...

Cara Anódina
Não querendo eternizar polémicas nem abusar da hospitalidade do nosso anfitrião Al, queria só esclarecer que, na minha opinião, hoje em dia toda a gente aspira a pertencer pelo menos à pequena burguesia e ter acesso à propriedade e aos bens de consumo. Excepto talvez alguns intelectuais de esquerda de origem burguesa.

Anónimo disse...

Ai mãezinha, então, todos aspiram, secreta e publicamente, pertencer à pequena burguesia? E pertencem todos, já que não há fome como dantes, o pessoal anda bem calçado, a esperança média de vida aumentou. Bravo, tudo para Chiapas.

Socorro, sai uma excursão a Cuba, para uma operação às cataratas do Ortiga (versão queque) e do Expresso (versão Federalista). Para o Alcantarilha, uma EP (entrada permanente) para a Festa deste ano, depois envio programa. Para o jobem Calimba, nem sei, talvez começar pela Batalha, a terminar no Caderno Vermelho. Olhe, Alcantarilha, leve-o consigo, no domingo, para assistir ao Comício no palco 25 de Abril, tem ali perto o restaurante da Organização Regional do Algarve (a especialidade é marisco).

Desisto, abandono a missão «Coro de Santo Amaro de Oeiras».


PS - O colectivo tinha razão, quando me mandou para a Cedofeita. Vejo que os cravos de Abril murcharam e estamos de volta ao sectarismo e miopia. Votaram no Isaltino Morales, não foi? É melhor não me dizerem.

bijagós disse...

Não desista, dona Amónica, não desista! Olhe que a sua perspicácia ainda deixa um pouco a desejar. Mas é tão gratificante ver os seus progressos!...

Anónimo disse...

Ora, se posso cheirar a Chanel porque é que hei-de cheirar a batata frita?