...era o último dia de um regime que tinha sobrevivido à morte de Salazar, prolongando custosamente um estertor político que custou alguns milhares de mortos na guerra colonial e mais algumas décadas de atraso socio-económico. Tudo para que o brilhante professor da foto nos brindasse pela televisão, regularmente, com umas inanidades balbuciadas com ar doutoral absolutamente desligadas da realidade social e política da época. Agora que está na moda branquear a acção do "moderado" e "reformador" Marcelo Caetano (coitado, não o deixaram fazer mais...), cumpre aqui lembrar um aforismo que assenta como uma luva : quem não quer ser lobo não lhe veste a pele...
24 abril 2009
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4 comentários:
Era um bom professor. Sempre foi mau político. É o problema dos professores. Agora vem aí uma fornada deles!
Caro Alkântara, ainda bem que recuperámos do atraso socio-económico! E, graças ao 25 de 74, numa conjuntura muito mais difícil como tem sido a actual, visto que o dinheirito que a europa para cá manda é pouco, comparada com a conjuntura de então, em que duas guerras mundiais que devastaram a europa, seguindo-se um período de guerra fria que quase culminou com uma guerra atómica, esse período sim, por tão favorável que era devia ter permitido a Salazar e posteriormente a Marcelo pôr tudo a andar de mercedes.
Um abraço e perdoe a fraca ironia
Caro Diogo, a conjuntura de então "em que duas guerras mundiais que devastaram a europa, seguindo-se um período de guerra fria que quase culminou com uma guerra atómica" não impediu as democracias europeias de percorrer o seu caminho...
Faz lembrar o Vital Cantigas.
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