O concerto dos Ephedra no auditório Eunice Muñoz em Oeiras, praticamente cheio de um público que teve oportunidade de escutar ao vivo um bom rock progressivo com nítidas referências do jazz. Da esquerda para a direita : Jorge Pinheiro no vibrafone e percussão, José Machado no violino, Manecas na guitarra, João Pinheiro na bateria, Xico Zé no baixo e direcção musical e Emílio Robalo nas teclas.
'Tá-se...
10 comentários:
Afinal "A Tendinha" ontem já estava fechada...
A falta de animação cultural regular no centro de Oeiras leva a que os estbelecimentos fechem as portas muito cedo. Se se conseguisse afluência diária de público ao Auditório (como ontem), os restaurantes da zona fariam negócio até muito mais tarde. (É só para os comerciantes verem que a cultura também pode ser com eles...) Assim, algumas centenas de pessoas foram para casa de barriga mais vazia e com a carteira mais cheia. Os restaurantes (já fechados, porque nem sequer se dão ao trabalho de estar a par da programação do auditório) podem dizer que continuam em crise...
Tens toda a razão. Uma mão lava a outra e as duas lavam a... Pois. Mas o Auditório ontem registou uma afluência anormal de pessoas porque o espectáculo era grátis. Porque os preços praticados nos teatros, cinemas e outros eventos são incomportáveis para a maioria das pessoas. E nós, portugueses não temos salero como os espanhóis que andam todos na rua até tarde, famílias inteiras. Nós temos o fado, vai tudo para casa gemer. E segundo ouvi dizer, não se passa nada em Oeiras a partir das 9 da noite. Mesmo assim, fomos ao "The Beer Hunter" ao pé da estação e estava cheio.
O que me irrita neste país é que as pessoas só saem com assiduidade enquanto são solteiras. Depois de casar, fecham-se em casa, ai ai ai, já não tenho idade para isto. Mudam de personalidade, sei lá. Depois admiram-se...
Então, se calhar, os comerciantes, em vez de exigirem que os hipermercados fechem aos domingos à tarde, deviam era pressionar a câmara (já que pagam taxas camarárias...) para que dinamize a vida do centro da vila com mais espectáculos, eventos culturais e acontecimentos que atraiam DIARIAMENTE público potencialmente consumidor de bens e serviços.
PS - Quando vai tudo para casa gemer, já não é mau de todo. O pior é quando já nem gemem...
Concordo. Eventos culturais ao ar livre (até temos clima para isso) e de preferência grátis, que é como o tuga gosta. É de borla, porreiro, pá! Mas não, a povaça gosta mesmo é de centros comerciais. Fazem excursões famílias inteiras. Agora parece que abriu um novo, ali para a Amadora ou coisa assim... Amadora, imagina. Não há-de tardar muito até começar a haver chatices ali com os gangues da vizinhança, rsrs...
Estou inteiramente de acordo com tudo. Se quiserem que encabece um movimento contem comigo. Até o Patrício estava fechado. Eu acabei na Carruage da Torre!!!
Obrigadopela simpática crítica e pela presença.
Excelente concerto.
Al, sabes não sabes? aos pintoras muitas vezes cobram-lhes pelo espaço ou lhes é pedido para deixar um trabalho em troca.
Olha estou a rir com cara de séria!
aos pintoras hahahahah
É verdade, Claire. Os pintores, em geral, têm MESMO razão de queixa. Para não falar dos 50 % de comissão que algumas galerias cobram por...convidar os amigos do artista para a inauguração. (Sim, porque alguns dos "galeristas" são ablosutamente curiosos, amadores e, do ponto de vista do marketing, até um bocadinho burros, o que se revela na sua absoluta inutilidade no que toca à promoção do artista )
Não posso estar mais de acordo!
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