03 janeiro 2008

E não se podem exterminar ?



O Australopiteco Lusitanicus, descoberto recentemente, está espalhado um pouco por todo o país, concentrando-se em bairros populares como Perosinho, Chelas e Quinta do não-sei-quantos. Distingue-se por gostar de passar o réveillon ao ar livre a dar tiros para o ar e a provocar a morte acidental de adultos, jovens e crianças.

O seu gosto por armas de fogo só é ultrapassado pela incompetência das autoridades que estão mais interessadas em descobrir perigosas plantas de Cannabis plantadas nos quintais da vizinhança.

Como geralmente é desocupado por opção, o Australopiteco Lusitanicus reproduz-se prolificamente estando a tornar-se numa praga cada vez mais ameaçadora.

Perante a proibição da utilização do DDT, os demais cidadãos questionam-se: E não se podem exterminar ?...

3 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

O que me confunde neste episódio é o aparente azar as vítimas. Veja-se no Líbano ou na Palestina. Qualquer festejo é metralhadora para o ar que até ferve. Será que tb. morrem muitos? Ou é irrelevante?

astracan disse...

Ou ambos? para quem essas mortes não passam do ecran?
Na versão Lusitana, o Australopiteco... parece-me muito bem esgalhado. O azar das vítimas: é "euromilhónico", em negativo.

astracan disse...

Receita:
1º Faz-se correr a palavra de haver a possibilidade de constarem do famoso GBR(Guiness Book of Records), como a maior concentração de idiotas de sempre.
2º De seguida, convoca-se uma concentração de Australopitecos para o Campo Pequeno.
Aparecem todos!
3º Evacua-se a zona.
4º Aos candidatos são distribuídas armas de fogo com tiro de rajada, carregadores lotados, que deverão ser disparadas "na vertical"(será uma das condições para se tornarem elegíveis para a dita inscrição no famoso livro) até à última bala.
5º Tá feito!
Simples, não? Over and out.