18 abril 2008

A nova Ministra da Família italiana

Chama-se Mara Carfagna e acaba de ser nomeada Ministra da Família em Itália pelo Berlusconi que está empenhado em provar que se a direita italiana é arrogante, corrupta, autista e ridícula, compensa com outros atributos mais substanciais.
Como se pode verificar pela fotografia, a nova ministra acorreu ao trabalho com entusiamo, não perdendo tempo, iniciando imediatamente o processo de selecção dos secretários de estado...

17 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Parece-me bem. Não percebo esse teu ressentimento para com as mulheres bonitas e sexy em cargos políticos ou de reponsabilidade. Será que denoto algum machismo escondido por aí?

Al Kantara disse...

Oh meu amigo, chamas ressentimento a isto ? Se a Manuela Ferreira Leite fosse assim, ainda me havias de ver, laranjinha, a colar cartazes...

Anónimo disse...

Apesar dos alertas laranja do PSD e do Instituto de Meteorologia e Geofísica, a Primavera ainda tem as suas glórias na linha.

São evidentes os progressos, quer na afirmação (confirmação) Romântica* do expresso, quer na (insuspeita) afirmação feminista e comunista do alcantarilha.

Um reafirma-se, o outro confessa-se.

Ao primeiro, inexplicavelmente, perseguia-o uma nuvem negra e tecnológica, poderíamos mesmo falar em exercício de arqueologia industrial. (nota: Eu estava a ficar nervosa, vejo agora, que nunca deveria ter lido R. L. Stevenson)
Mas não, foi só uma trovoada, eis que regressou, em todo o seu esplendor (tal qualmente, Paulo Bento 5-3).

Ao segundo, são evidentes 3 melhorias: 1-expressa desejo de abandonar o Benfica; 2-defende com “unhas e dentes” o respeitinho que devemos às senhoras (sim, elas são jeitosas, mas não são peças decorativas, pelo menos, as de esquerda, quer dizer, são um bocadinho, veja-se a ignorante da professora de português, mas sim, elas são amorosas, o berloque é que é um capo); 3- elege o camarada Lopes Graça, como paradigma do alto valor artístico e, simultaneamente, evidencia a catástrofe do modelo educativo, fabricado pelo PPD e PS.

* acepção artística

PS- O alcantarilha é muito pudico, mas adora-nos.

Al Kantara disse...

Cara anónima, das aflições paleo-industriais do meu amigo Expresso, tenho a prudência de guardar silêncio por não ter dele mandato, procuração ou conhecimento de causa.
Dos meus progressos feministo-comunistas, confesso que me escapam por completo:
1 - Do meu desencanto benfiquista, descanse que é transitório (já estou preparado para ver o glorioso a esmagar aquele clube regional da galiza do sul no próximo embate...).
2 - Quanto ao meu respeitinho pelas senhoras, é atávico, antigo e sincero, não tendo ultimamente progredido nem um milímetro.
3 - Quanto ao Lopes-Graça, não foi eleito por mim (porque não precisa do meu voto) para ser aquilo que é.

Terá talvez razão quanto à pudicícia que me tolhe a livre expressão da adoração pelo ideal feminino. Enfim, não se pode ser perfeito...

Anónimo disse...

Há em si, uma tendência para fingir que é anti-comunista e machista, mas depois percebemos que é só conversa de café. Por partes.

1-Em relação ao seu comunismo, já está mais que provado: você é um comunista ortodoxo e intransigente com os desvios ideológicos, no plano internacional.
Comove-me, que tenha saído em defesa do meu querido camarada Lopes Graça e da escola pública, gratuita e de qualidade.

2-Em relação ao seu feminismo (escondido com o rabo de fora), não disfarce.

Já todos assistimos a vários surtos de machismo, desde achar que as mulheres de 40 não estavam em situação própria para engravidar, muito menos, apaixonarem-se por homens de 60 (umas interesseironas). Depois a brincadeira, de podermos ser classificadas de acordo com o número de soutien e assim, seríamos de esquerda ou de direita.

Enfim, você apresenta estes “deslizes”, porque teve uma educação burguesa e vive num sistema patriarcal.

O parvo do A é uma péssima influência, só o desgasta. Dê-se mais ao seu amigo expresso, ele adora-o e é uma pessoa luminosa e positiva. Ou então, a tia Jigalós, que além de ser uma querida consigo, é do Sporting.

Veja bem, tudo boas influências, para não se constipar.


Ps- O pudor fica sempre bem, se fossem suas amigas, dava-lhes um agasalho, não era?

Al Kantara disse...

Cara anónima, eu que sempre fui heterodoxo em (quase) tudo, logo agora me haveria de dar para a ortodoxia intransigente com os desvios ideológicos no plano internacional. Ainda por cima com educações burguesas pelo meio (e religiosas, não sabe a cara anónima da missa a metade...) neste sempre difícil convívio de patriarcas dominantes, que me impelem a momentâneos desvios machistas que a benevolência dos meus amigos me perdoa. Enfim, uma canseira. Mas nada que explique este gosto desmesurado pela discussão política, pela justiça social e sobretudo pela LIBERDADE que dentro de uma semana iremos (todos?) comemorar, uns mais que outros, é evidente...

Tiago Serpa disse...

Eu não vou festejar pois ja nasci com essa liberdade e nada sei o que é experienciar o que está para trás.

Ainda por cima não vou ter direito a folga...

Jorge Pinheiro disse...

Isto está-se a compor!

bijagós disse...

Para além de todas as interessantíssimas considerações político-filosóficas que passam a abundar quando aparece a nossa anónimo (porque é que isto me continua a soar mal?), não arranjo palavras suficientemente expressivas para ilustrar o que sinto, ao ver o expresso descrito como "pessoa luminosa e positiva" e a tia Jigalós como "uma querida". Oh minha amiga, que engano ledo e cego!

Al Kantara disse...

Oh Jilagós, não sejas modesta : tu és MESMO uma querida !

Anónimo disse...

Pronto, estou aberta a sugestões. Não posso dizer-vos o meu nome de família, porque receio represálias, sobretudo da parte do alcantarilha, que era bem capaz de me passar umas rasteiras, à porta de casa.

Camarada dos concursos? Camarada da Cedofeita? Carla Vanessa? Se quiserem, podem arranjar-me um nome fino, como os vossos.

Assim, saberão sempre, quando sou eu a falar.

Em relação ao “jobem”, sem memória e sem feriado, tem que começar a participar nos movimentos de massas e populares, ganhava logo coragem e consciência.

No 25 de Abril não se trabalha. Se o patrão refilar, ameace com uma vista da CGTP. Já agora, está sindicalizado?

Al Kantara disse...

O "jobem" 'tá desterrado na Grã-Bretanha onde a CGTP não chega e o April Twenty Fifth é um dia como os outros...

Já agora, se posso dar uma sugestão para um nome, Jerónima Constança parece-me bem. Jerónima por razões óbvias. Constança por ser suficiente queque p'rá gente e ser, de facto, precisa alguma constância para nunca se mudar de opinião...

Tiago Serpa disse...

Sou estudante e decidi nao estudar em portugal porque sou filho de uma Lili e pq fica bem no papel.

Como posso ter memoria do que nao vivi, se ha coisas que que vivi e nao me lembro?

respeito quem celebra esse dia pois nao duvida que foram tempos marcantes, para tua geracao directamente, e para minha atraves da influencia que marcou a propria familia.

Movimentos de massas e populares?

Aqui so quando joga o Benfica. E na verdade,nas ultimas semanas a minha conciencia ate despertou, que mais vale e ficar com a elite em frente ao Plasma a beber uma reserva e a comer bifinhos de javeli.

Em relacao ao nome, e a Carla que o apresenta de uma forma negativa, ainda nao vi neste blog uma navalhada com esse tipo de preconceito.

UM beijinho (aqui na linha e assim)

Anónimo disse...

Oh, good Lord, this means that I can be at Zimbabwe.

Por partes:

1-Relativamente ao jobem, que está na emigração, sugiro «Em busca do tempo perdido». Eu não estive na tomada da Bastilha.

3-Alcantarilha, estou magoada consigo, chamar-me Jerolma, isso é nome de trambolho. Não sei, se voltarei a ser a mesma.

Dois beijinhos (o povo não é sovina)

Al Kantara disse...

Oh cara anónima, confesso que foi uma pequena represália. (Só para ficarmos quites. É que quem mas promete, ou mas cumpre ou mas paga...) Agora, escolha lá um heterónimo à sua vontade. Com duas restrições apenas : que não seja Gina nem Tânia. É que ambos me soam a adolescentes e remotas recordações já não conformes à minha idade...

Anónimo disse...

Eu estava à espera de um petit nom carinhoso, como por exemplo, Mimi, Cáti, Sissi, adequadíssimos às circunstâncias, mas o alcantarilha saiu-nos um “velhote” ranzinza.

Até o tinha imaginado, a dedicar-me canções e poemas, do género, para a minha querida Camarada Cáti, aqui vai, Patti Smith.

Partiu-me o coração. Vou reflectir sobre a situação, depois informo.

Paulinha? Eu gosto tanto de Tânia...

JORGE GOURGEL disse...

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Jorge Gourgel