Jardim Gonçalves, Cristopher Beck, Filipe Pinhal, Castro Henriques e António Rodrigues, antigos administradores do BCP estão acusados pelo Ministério Público de crimes de manipulação de mercado, falsificação de documentos e burla qualificada. O Ministério Público, que sabe onde dói a este tipo de gente, pedia cauções que totalizavam cerca de 7,5 milhões de euros como medidas de coacção para estes arguidos.
Felizmente, um juiz percebeu que se estava a quebrar uma tradição portuguesa que consiste em não tratar os muito ricos como gente vulgar e anulou essa maçada da caução que, concerteza, iria atrapalhar as aplicações financeiras que os arguidos terão por aí a render juros. Assim, ficaram com termo de identidade e residência, como se fossem suspeitos de ter conduzido o automóvel com o grão na asa ou atravessado uma passadeira no vermelho.
Aliás, nem estou a ver para que estão a perder tempo com minudências. Pois se apenas se trata de manipulação de mercado, falsificação e burla num valor que não ultrapassa umas quantas centenas de milhões...
2 comentários:
Uma tristeza. Caramba e não é culpa do governo... Alguém pode arrancar o juiz do lugar?
Quantos pesos? Quantas medidas? Quem pouco rouba é ladrão quem muito o faz é espertalhão.
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