18 dezembro 2008

Por falar em filhos da puta...

Este senhor com ar sereno chama-se Theoneste Bagosora e foi coronel no Ruanda, tendo chefiado as milícias que assassinaram cerca de 800 mil cidadãos porque não eram da etnia certa. Tudo à catanada, ao tiro de canhangulo e com requintes de barbárie primeva que a malta por aquelas bandas gosta das coisas à moda antiga. Foi agora condenado a prisão perpétua por genocídio por um tribunal das Nações Unidas. Vá lá, vá lá. Há dias em que um gajo acorda mal disposto e vai-se a ver, afinal, até nem corre mal...

7 comentários:

Anónimo disse...

Ai, meus Deus!
Então, agora já escreve palavrões assim, como título?

Tânia

roserouge disse...

Prisão perpétua é pouco. Tinha mais era que ser cortado às postas devagarinho...

Al Kantara disse...

Cara Tânia, o uso vernacular da Língua tem raízes na tradição literária portuguesa desde, pelo menos, Gil Vicente, tendo sido continuada ao longo do tempo por autores de grande talento e mau feitio, sendo Bocage um exemplo paradigmático. Já no século XX o (ainda???) seu camarada E.M. de Melo e Castro teve oportunidade de o exercitar vastamente (ao uso vernacular, entenda-se...) no seu livro "Cara lh Amas", onde, aliás, no prefácio defende que em ultima análise, todas as palavras em português significam o substantivo correspondente ao trocadilho do título do livro. Assim sendo, apesar de no talento os não poder acompanhar, compreenda que me sinto bem acompanhado quando descarrego a bílis...

Anónimo disse...

Sim, meu querido, mas não gosto de certas palavras, acho excessivo, muito menos em si.
Nunca percebi Bocage, engasgo-me sempre, fico muito encarnada e fecho os olhos.


Tânia

PS1- A Maria do Rosário é terrível, eu acho que ela era capaz de cumprir aquelas sentenças. Mete-me um bocado medo. Não lhe diga que disse isto, que ela bate-me.

PS2- O PCP é uma grande família, como em todas as famílias, às vezes, discute-se e discorda-se, mas sempre fraternalmente ( não se aplica às Zitas e aos Pina Moura, que são traidores da Classe Operária e lacaios do capital).

astracan disse...

Relativamente ao facínora concordo que prisão é, de facto, muito pouco. Mas são os "males" da civilização. Onde não vigora a pena de morte, perpétua é o que se arranja no máximo. Mas sabe a pouco, sem dúvida!
Sobre a elemento daquela família que vive no paraíso acho curioso é que, numa situação com esta força(negativa claro), se contente e se limite a comentários ao estilo da prosa do amigo Al Kantara...

Anónimo disse...

... já cá faltava a margarida baixo astral. Assustei-me com o palavrão, não estava à espera.

Valha-nos o Alcantarilha, alma caridosa e compreensiva.

Tânia

Lília Abreu disse...

Eu até acho que fdp é pouco para esta gente...