Este homem apresenta testemunhas de peso : o Dr. Pôncio Monteiro que se apresentou como amigo de longa data de Pinto da Costa e cujo perfil não considera compatível com o suborno de árbitros.
Já o senhor juiz conselheiro António Mortágua referiu que «o profissional muito acima da média» e «cidadão exemplar» Pinto da Costa não subornaria árbitros, mas acabou a reconhecer ao procurador do Ministério Público que «500 contos era pouco para a bitola da época».
Isto significa várias coisas : que o perfil de "profissional muito acima da média" e "cidadão exemplar" que, segundo a imprensa dos anos 80, faliu empresas e passou os seus bens pessoais para o nome de pessoas da sua confiança para evitar pagar o que ficou a dever, não se coaduna com a compra de um árbitro. O "cidadão exemplar" que pagou viagens por engano ao Brasil e tem sido protagonista de escândalos pessoais, com violência à mistura, o tal "cidadão exemplar" que se apresentava em público com uma guarda de honra de marginais que estão hoje a contas com a justiça por homicídio, este "cidadão exemplar" não tem perfil para subornar um árbitro. Por último, significa que o senhor juiz conselheiro tem conhecimento da quantia necessária para comprar um árbitro porque sabe que 500 contos era pouco...
De facto, com argumentos destes, o homem já está absolvido !...
2 comentários:
Al-Kantara! Não há nada a fazer, pá!
Isto está entregue a estes cabrões. Os gajos têm uma teia de interesses e compadrios que não nos é acessível. Riem-se na nossa cara e, de vez em quando, lá arranjam um bode para espiar e calar a malta. O energúmeno da foto não foi escolhido para bode. Vamos ter que esperar, pá...
Abraço.
Com amigos destes...
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