Logo agora que isto estava a correr tão bem, com a malta de férias no Algarve, a PSP a demonstrar o seu heroísmo sniper, e até o petróleo a descer nos mercados internacionais, então não é que a Geórgia e a Rússia começaram uma guerra ? Preocupante. É que, parafraseando esse manancial de sabedoria que é o Reis Ágoas, as guerras são como as massagens, sabe-se como começam mas nunca se sabe como acabam...
08 agosto 2008
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5 comentários:
Essa das maçãs ainda vai para provérbio, como diz o outro...
Agora fora de brincadeiras, não estou muito por dentro, mas parece-me que esta massagem não vai acabar nada bem.
eheheh!
Estás a criar uma fixação pelo Reis Ágoas. Já a guerra, é outro problema.
EUA treinam tropas da Geórgia desde 2002
Ataque à Ossétia foi «balão de ensaio»
Numa tentativa de reconquistar a Ossétia do Sul, a Geórgia lançou a 7 de Agosto uma ofensiva militar na região que provocou pelo menos dois mil mortos.
O ataque georgiano motivou de imediato uma resposta da Rússia, justificada pela necessidade de proteger as suas forças de manutenção de paz destacadas na região e os seus cidadãos, já que a maioria dos ossetas do sul tem um passaporte russo e fala russo.
A guerra de contra-informação que se seguiu, travada nas principais cidades ocidentais, leva a crer que se está perante um «balão de ensaio» sobre a correlação de forças no Cáucaso, a que não são estranhos os desígnios dos EUA para a região, o petróleo local e
o crescente cerco à Rússia.
Num levantamento de ocorrências registadas antes do ataque ordenado pelo governo de Saakasjwili, avulta a visita da secretária de Estado Condoleeza Rice à capital da Geórgia, Tbilisi, em Julho, altura em que se encontrou com Dimitri Sanakojew, o «presidente da Ossétia do Sul» nomeado pelo governo georgiano. Até então, os EUA e a União Europeia haviam ignorado semelhante personagem, considerado pelos ossetas um elemento de provocação.
Não menos significativo, como assinala um artigo de Knut Mellenthin no Junge Welt, é o facto de pouco depois da visita de Rice terem tido início na base de Vaziani, próximo de Tbilisi, as manobras militares conjuntas «Resposta Imediata», em que participaram 600 georgianos e uns quantos grupos de oficiais da Ucrânia, Azerbaijão e Arménia, para além de um contingente de mais de 1000 soldados norte-americanos. Os exercícios decorreram de 17 a 31 de Julho. As provocações à Ossétia do Sul começaram na noite de 1 para 2 de Agosto, nos arredores de Tsjinwali.
Assessores e mercenários
Acresce que já em Abril de 2002 – durante o governo de Eduardo Shevardnadze, antecessor de Saakasjwili – os EUA começaram a treinar unidades de elite do exército georgiano e a equipá-los com sofisticadas armas, ao abrigo de um programa orçado em 65 milhões de dólares. O programa terminou oficialmente em 2004, mas prosseguiu sob outros nomes e com novos reforços, incluindo, segundo o Junge Welt, instrutores britânicos e um número desconhecido de militares e «assessores de segurança» de Israel.
Curiosamente, os serviços de informação russos declaram à agência RIA Novosti, esta segunda-feira, que nos combates participavam milhares de mercenários. «Estima-se que cerca de 3000 mercenários combatem contra as forças russas de manutenção da paz na zona do conflito georgiano-osseta», afirmou a fonte citada pela agência, precisando que se trata de cidadãos da Ucrânia e de vários países bálticos e caucásicos.
«Unidades das forças especiais russas liquidaram vários grupos de mercenários e capturaram outros, que estão agora a ser interrogados por juízes de instrução», disse ainda a mesma fonte.
É neste contexto que assume a maior relevância a Declaração do Comité da Paz da Geórgia, que se reproduz em separado.
Amigo Ortega: confesso que me preocupa esta fixação num oficial da marinha. Fardas por fardas, estaria mais à vontade com uma fixação em enfermeiras, por exemplo. Espero que as hormonas me não estejam a enviar sinais...
Caro anónimo : Tudo o que diz pode ser inteiramente verdade. Mas não está a pretender justificar os crimes de guerra perpretados pelas tropas russas, pois não ? (É que para ganhar uma guerra não é preciso bombardear populações civis...)
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