04 fevereiro 2008

O relator

Este senhor chama-se António Preto, é deputado da Nação e, segundo o "Correio da Manhã", teve "o seu nome associado a um processo de corrupção em 2003 e foi apanhado numa escuta policial em que recebia uma mala de dinheiro de um empresário". Ainda segundo o "Sol", "foi pronunciado em 2006 por crime de fraude fiscal e falsificação" num processo entretanto suspenso por recursos do despacho de pronúncia.
Presumo o cidadão António Preto inocente de todos os factos que lhe imputam até que algum tribunal decida em contrário em sentença transitada em julgado. Não posso, no entanto, deixar de achar graça ao facto de o deputado António Preto ter sido escolhido como relator do novo projecto de transposição da Directiva europeia de combate ao branqueamento de capitais. Aliás, parece-me soberba esta compatibilidade entre ter processos desta natureza pendentes na Justiça ao mesmo tempo que se legisla sobre a matéria...

4 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Tudo a bem da nação!!!

astracan disse...

Leio uma vez, e outra, e outra, e outra e a incredulidade sempre a aumentar. Vejo luzes vermelhas a acender e a apagar, ouço sirenes estridentes a soar, PESSOAS A GRITAR e o festival, impávido, a passar! Fecham os olhos, tapam os ouvidos.
O gozo já não é gozo é algo de grotesco, colossal. Já não há "gozómetro" com escala para a magnitude deste governo!
P'ra onde vai esta nação?

ortega disse...

Primeiro, é preciso acreditar no que vem escrito nos pasquins mencionados e depois: o que é feito dos artistas enquanto cotas?

Al Kantara disse...

Astracan : Aqui o governo não tem qualquer tipo de responsabilidade. É mais um assunto da assembleia. E da consciência de cada um, é claro...
Ortega : Nem eu acredito em tudo o que vem escrito nos pasquins. O Ministério Público é que tem lá as suas opiniões...

Em relação aos artistas enquanto cotas, será breve a espera...