Comentário de Paulo Catarro ao lance do penalty não assinalado sobre di Maria :"Muito bem... o árbitro, muito perto do lance, nada assinalou... quando muito, seria pé em riste e portanto, livre indirecto...mas muito bem...o árbitro, muito perto do lance, nada assinalou..."
PS (didáctico) - O chamado "jogo perigoso", como é o caso de uma entrada de pé em riste é punido com um livre indirecto, mesmo que não haja contacto com o adversário que o impeça de jogar a bola. Se, como foi o caso, o adversário for atingido com uma patada, o livre é directo (se for na grande área, há lugar à marcação de grande penalidade).
PS 1 (opinativo) - O FCP jogou melhor e mostrou uma equipa mais consistente. O Benfica conseguiu o empate que soube merecer lutando contra a(s) infantilidade(s) de um internacional grego que deve andar muito saudoso da Grécia...
PS 2 (admirativo) - As coisas estão a mudar devagarinho. Quando o FCP pagava viagens ao Brasil por engano, o golo que o Benfica obteve ontem nunca seria confirmado pelo fiscal de linha...






Obikwelu ficou em sexto nas meias finais, pediu desculpa e encerrou a carreira. O país (os contribuintes, como alguns gostam de dizer... ) aceitou embevecido estas desculpas que aliviam a irritação colectiva de, até agora, não termos ganho nenhuma medalha olímpica. Ora, aqui reside um equívoco fundamental : Os atletas olímpicos estão na China porque efectuaram marcas mínimas que lhes garantem esse direito. (O contribuinte não está a pagar viagens por sorteio...). Se, por mérito extraordinário, conseguirem ganhar medalhas merecem ser distinguidos com os parabéns devidos a quem alcança um feito fora do comum. Se não, devem regressar com o sentimento de terem feito o seu melhor. O país (e os contribuintes...) não merece desculpas, principalmente se tivermos em atenção a absoluta indiferença com que todo o desporto (excepto o futebol) é tratado em terras lusas, tirando os quinze dias anteriores aos Jogos. E o subsídio de 1000 euros para atletas de alto rendimento dificilmente paga os sacrifícios pessoais, académicos e profissionais de quem, durante quatro anos se prepara para uma olimpíada...


